quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
Mensagem de início de 2014
domingo, 27 de dezembro de 2015
O significado do natal
sábado, 26 de dezembro de 2015
Uma presença presente ainda
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Pai aprendiz, pai ensinador
domingo, 15 de novembro de 2015
Jornada
Admirando e aprendendo
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
O valor da empatia
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Nunca se repete
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
O feminino em mim
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Encontro com Humberto Maturana
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Sexualidade
A origem da palavra sexo é seccionar, cortar. O que foi cortado ?
No Banquete, Platão fala sobre amor ; Diotima, sacerdotiza de Afrodite, vai ensinando os filósofos os segredos e mistérios do amor. Essa é uma concepção platônica da humanidade que originalmente era andrógina.
Segundo ela, os deuses resolveram neutralizar o poder e a felicidade desses seres que, depois de seccionados, começaram a ansiar muito um pelo outro. É Eros quem vem para reunir as partes separadas.
Sexo é religião – cada vez que se faz sexo está se religando. Em várias culturas diferentes, percebeu-se essa relação, o sexo era uma coisa sagrada.
No mito de Kali, na Índia e nas celebrações celtas cujas orgias celebravam o ato criativo, observa-se a sacralidade do sexo.
Na época romana o sexo foi desvinculado da religiosidade, porque, até a época dos gregos, beleza e divindade caminhavam juntas – o cheirar e o comer era belo. As orgias romanas eram uma avacalhação geral. Agostinho foi um dos que tentou resguardar a alma dessa dessacralização.
O movimento cristão vem tentar purificar essa degradação romana. Já na idade média, o sexo e tudo o que estava interligado a ele virou profano, diabólico. A mulher, assim como o prazer nesse patriarcado virou culpado, reprimido.
A religião virou renúncia e ascetismo, saída e condenação do mundo : a clausura ; tentação versus salvação e misoginia, horror da mulher.
Portanto o sexo que na antiguidade era sagrado, agora virou pecado.
A renascença veio abalar a mentalidade medieval. A relação homem/mulher e o casamento estavam ligados a propriedade e ciúmes.
Rudolf Steiner fala de diferenciação das almas : na época grega a “alma do intelecto ”, na época medieval a “alma do sentimento”, e na época moderna, a “alma da consciência”. Foi Kant quem primeiro falou de auto consciência, esta é uma percepção interna recente, onde cada um é ligado à si próprio.
Steiner propõe que, para cada um ser si mesmo, devia-se partir para o individualismo ético em lugar do egoísmo – o judeu herege foi Jesus e o maior herege indú foi Buda.
O toque é o elemento básico da sensualidade. A hipersexualidade da época atual é justamente por uma hiposensualidade, ou em outras palavras, uma cultura com muita falta de toque, tato.
A concepção evolutiva da antroposofia se distingue da ciência oficial que crê na descendência do animal ; em um sentido, quanto mais para traz na evolução, mais espiritual e não animal .
Para que serve o sexo ? Reprodução, prazer, afeto, espiritualidade .
Existe uma relação direta entre a insatisfação afetiva, de toque, e as formas de câncer, em mulheres ,mais comuns o da mama e colo de útero, e nos homens, de pulmão e próstata .
Individual é uma coisa que não se divide. Uma das maiores coisas esquisofrênicas é puxar o espiritual para um lado e o sensual para o outro.
A “alma da consciência” exige que façamos escolhas livres e harmônicas com o si mesmo – pressupõe auto conhecimento.
Nos antigos mistérios existia o processo de iniciação que começava pela Katarsis, seguia para a Katabasis ( encontro com o sósia ), e terminava com a Anabasis ( encontro com Deus ).
Quando se tem uma proposta espiritual na vida, a primeira coisa que se tem que perder é a contradição entre as coisas .
São apenas aspectos diferentes da vida.
As pessoas tem que ser o que elas são verdadeiramente. Não é a sexualidade que é sombria, é o ser humano que tem um aspecto sombrio que pode mais facilmente se expressar na sexualidade.
A humanidade ainda não sabe amar. Quanto mais humanos nos tornamos, mais capazes de amar nós somos.
sábado, 22 de agosto de 2015
Uma prática em CNV - Comunicação Não-Violenta
Como chegamos ao consumismo que nos consome?
Onde (e quando!) vamos parar?
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Louis Lavelle
domingo, 2 de agosto de 2015
Amor
sábado, 1 de agosto de 2015
Mudar o mundo. Que mundo?
quarta-feira, 29 de julho de 2015
Imagem e mil palavras
terça-feira, 28 de julho de 2015
O herói de mil faces - Joseph Campbell
Resolvi há algum tempo compartilhar no blog não só que escrevo, mas também o que leio, o que vejo, o que me interpela e me provoca.
Artifício também de colecionadora. Diante de tantas belezas que a internet dispõe, aqui vão ficar as minhas escolhas. Uma curadoria do que vejo de mais interessante.
Como um exemplo este vídeo:
Infelizmente só encontrei sem legendas mas achei um incrível resumo sobre o estudo de Joseph Campbell, acerca da "Jornada do Herói"
segunda-feira, 27 de julho de 2015
Amar em 4 letras
sexta-feira, 24 de julho de 2015
Você sabe como morre uma estrela?
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Três minutos
Estamos todos correndo demais. Correndo com tudo, como se fosse necessário sempre correr. Cada dia mais intolerantes com a espera, perdendo a paciência com facilidade, pensando pouco na importância de desacelerarmos esse ritmo inadequado que tomou conta de nossas vidas.
O grau de desconforto causado pela redução da velocidade nas marginais é um exemplo claro disso.
Em qualquer trajeto que fizermos, em qualquer uma das pistas, levaremos, em média, 3 minutos a mais do que costumávamos, considerando-se um percurso de tráfego totalmente livre (coisa rara nas marginais). Se formos da ponte do Piqueri à Eusébio Matoso pela expressa, ou à Casa Verde pela local, em ambos os casos levaremos 3 minutos a mais do que levávamos antes.
Três minutos. Não mais do que isso. A não ser, claro, que as vias estejam entupidas, coisa que pouco depende de velocidade e, muito mais, da quantidade de veículos disputando um mesmo espaço. Aí, a espera vira aquela incógnita de sempre.
O que observo é que uma medida como essa, que "rouba" três preciosos minutos de nossa agitada vida, torna-se alvo de ataques aparentemente óbvios, dado o grau de insatisfação geral da nação com tudo e todos. "Esse governo, que já me mata com impostos, insegurança e falta de transporte público adequado, ainda quer restringir meu direito de chegar 3 minutos antes no meu destino?".
Não era só pelos 20 centavos e, agora, certamente dirão que não é só pelos 3 minutos. Questiono, entretanto, se a queixa advém, verdadeiramente, de uma preocupação com o bem comum, defensável com argumentos lógicos, ou por mais uma reivindicação individualista e ranzinza de cidadãos que não admitem desacelerar um pouco e assumir que podem, sim, esperar 3 minutos pra chegar onde desejam caso queiram usufruir daquele espaço comum por onde outros cidadãos igualmente apressados também precisam passar, especialmente se a proposta é favorecer a segurança.
Claro que, em nossa tradição paranoica, a medida é vista como uma manobra maquiavélica para arrecadação de multas. "Segurança? Que nada! Eles querem é dinheiro!". Confesso que o bom senso me faz pensar preferivelmente que não existe uma indústria das multas e, sim, uma indústria da desobediência, da pressa, da desatenção, do pezinho nervoso no acelerador que rende milhões de reais aos órgãos de trânsito. A regra é simples: obedeça à sinalização e você não será punido.
Acredito que temos reivindicado muito e nos dedicado pouco, recusado a todo custo qualquer sacrifício ou esforço e ficado na condição de vítimas o tempo todo. Estamos tão irritados com tudo, que qualquer coisa que exija algum empenho do cidadão e coloque um novo limite é severamente rechaçado. Vide as ciclovias. Vide agora, essa redução de velocidade nas marginais. Vide os próximos capítulos dessa novela que é o progresso da mobilidade urbana em constante choque com os interesses individuais e setoriais.
Se você não concorda comigo, peço desculpas por tomar esses 3 minutos do seu tempo, que poderia ter sido melhor aproveitado fazendo um miojo. Apenas convido você a repensar seu ritmo de vida, as concessões que você aceita fazer ou o quão irritável fica o seu humor quando alguém lhe diz "não, você não pode ultrapassar este limite". Pense nisso. Sem pressa." (Cezar Siqueira)
Uma pérola de Dominic Barter
A moral para Rudolf Steiner
sexta-feira, 17 de julho de 2015
Autoconhecimento na política
terça-feira, 14 de julho de 2015
A pintura, de tão linda parece a natureza
sexta-feira, 10 de julho de 2015
A arte de preencher vazios com vícios
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Beleza espontânea
Amor antigo
Sempre fico tentando adivinhar a idade do amor nas rugas da humanidade. Fico encantada olhando o amor viver sem tempo e preenchido de histórias. Tive que fotografar essa cena de cumplicidade e doçura raras. Ainda existe amor, pensam os olhos tocados por esse encontro
Escrevi há 91 semanas, sobre esta foto:https://instagram.com/p/fLmYNjSRqx/
sábado, 4 de julho de 2015
quarta-feira, 1 de julho de 2015
Nossas escolhas
Eu não fui uma criança que gostava de tudo cor-de-rosa, eu não queria ser criança, me sentia discriminada e subestimada pelos adultos, então queria usar cores adultas e achava o rosa muito infantil. Cresci. Hoje a capa do meu computador é rosa, minha garrafa d'água é rosa, meu pijama é rosa, minha lapiseira é rosa… Cheguei `a conclusão que a indústria me pegou, colocou na forma o meu gosto, o meu olhar, a minha feminilidade. Tudo ficou rosa. Não há nada de mal nisso, mas a consciência sobre essas escolhas inconscientes nos permite fazer melhores escolhas, mesmo que sejam rosa.
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Um pouco sobre liderança
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Surpresa de amor
Corrente do Bem
CHE Guevara
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Quando estamos muito próximos
Quando não estamos próximos, criamos fantasias, porque estamos distantes, porque a distancia permite as fantasias e elas aumentam.
Quando estamos presentes, inteiros, completos, não criamos fantasias, vivemos, criamos a nossa história, sem expectativa do que poderia ser ou do que eu pensamos que seria, simplesmente com o que é. Você é. Eu sou. Somos. Juntos, presentes, criadores da nossa realidade. Então a realidade fica sendo nosso sonho. E o nosso sonho, que é viver essa doce realidade, a gente não sonha mais: vive.