sexta-feira, 30 de outubro de 2015

O valor da empatia

Quando era adolescente li uma entrevista de Amós Oz respondendo sobre o que levava alguém a ser um terrorista e ele respondeu "falta de imaginação" para espanto da reportagem. Mas ele continuou "falta da capacidade de se imaginar no lugar do outro". Quem não se coloca no lugar do que sofre, do agredido, do que morre, tem menos resistência em fazer sofrer, agredir ou matar. Essa foi uma das experiências que levei para minha vida como educadora, como talvez a capacidade mais nobre e central a ser alcançada por um aluno e um objetivo importante para a educação: a capacidade de se colocar no lugar do outro. Mais recentemente fiquei encantada com a proposta e o estudo sobre empatia de
 Roman Krznaric, ou mesmo de Humberto Maturana, de Marshall Rosenberg (da CNV) e do querido Dominic Barter entre tantos outros que abordam a relevância do tema. 
Agora, orgulhosamente, soube que a Co.R, da minha querida amiga Rita Almeida se atentou para isso, oferecendo um novo olhar para o relacionamento do marketing de grandes marcas com os clientes. A empatia está para o nosso tempo como um valor necessário não só à sobrevivência dos seres, mas das empresas também. 



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