domingo, 23 de abril de 2017

Vamos falar sobre dinheiro?

Vamos falar sobre dinheiro?
Essa semana tive essa inspiração. O dinheiro é um aspecto da inteligência humana materializado e usado de forma distorcida. Muitas pessoas ainda dedicam suas vidas ao acúmulo de dinheiro e/ou bens materiais. Assim o dinheiro deixa de realizar o seu propósito (dharma) de servir o ser humano e passa a ser servido por ele. 
O propósito humano, quando realizado, gera como consequência  natural toda espécie de riqueza (cultural, moral, material, etc), inclusive dinheiro. O dinheiro vindo da realização do propósito pode ser usado para a ampliação do alcance do propósito, como também para o bem-estar do agente humano. 

O propósito distorcido gera desequilíbrio econômico, acumula-se dinheiro mas perde-se em bem estar, assim como em outros aspectos de riqueza, pois o acumulador não tem na mesma proporção a riqueza cultural, moral e emocional.  De forma desequilibrada ele manteve o foco apenas no dinheiro...

É comum que pessoas muito ricas financeiramente não se sintam felizes, percam seus relacionamentos afetivos (na jornada por ganhar dinheiro), esqueçam as amizades, não tenham tempo para ver os filhos crescerem e se sintam depressivas em algum momento, em geral quando tomam consciência, por terem colocado no dinheiro o único sentido para suas vidas. 

Por outro lado há as pessoas prósperas. O dinheiro vem fácil para elas, pois o foco não é o acúmulo, mas o bem que desejam realizar no mundo. Estas pessoas são advindas de uma família, ou de uma educação, sem vícios na relação com o dinheiro. 
Portanto conseguem se expressar com alegria e naturalidade no mundo profissional. O sucesso delas é uma consequência do alinhamento com o propósito, ou programa da alma. 

Mesmo pessoas que já reconhecem o seu propósito podem não ter a mesma prosperidade por trazerem do passado crenças limitantes e distorções que as impedem de realizá-lo ou de prosperar com ele. Esse é um estudo muito fino e individual.
(Aline Ahmad)

Sobre dores e aprendizados

Inspirações me visitam frequentemente. Hoje uma amiga perguntou quanto tempo demora para passar uma decepção. Resolvi me expressar. Acredito que ficamos apegados à dor.  A decepção poderia durar um segundo se estivéssemos na presença. Mas nossa mente viaja para o passado refazendo as situações que decepcionaram, a gente deixa de viver o presente e sofre. O presente, em geral, é muito belo e vivo. Só traz alegria o instante. Mas quando a mente revê o passado ou inventa o futuro ela não sabe ser tão perfeita como foi o universo para tecer a nossa história. O que é certo é que o sofrimento traz aprendizados, e aprendizados são presentes. Infelizmente, por enquanto, só sabemos aprender assim... Quando vem a gratidão de aprender a decepção passa. 

Vivemos exatamente o que precisamos viver para aprender o que precisamos aprender.  Se fosse diferente não aprenderíamos. E viemos aqui para isso, para nos curar de "desaprendizados" antigos. As oportunidades de cura estão aí mais fortes nestes momentos de decepção. (Assim acredito)
Ratifico que inspirações assim só pude alcançar pelo aprendizado com o mestre Sri Prem Baba. 
Beijos de luz e amor
😉🙏💕😘

(Escrito em 20/04/2016)

domingo, 16 de abril de 2017

Os pensamentos e a presença

Se você encontra uma pessoa conhecida na rua e ela faz uma determinada cara quando te vê, você pensa: "Por que será que ela fez essa cara? Será que ela gosta de mim? Será que ela não gosta? Será que ela me acha feio? Será que ela gostou de ter me encontrado? Será que ela percebeu que eu não gosto dela?" Enfim, qualquer pensamento. Neste caso acontece tudo, menos um encontro verdadeiro de aceitação à pessoa, à vida e à si mesmo.
Em um relacionamento (de família, de amor, de amizade, etc) esses pensamentos podem ser ainda mais destruidores, porque eles não são reais e nos impedem de viver o momento, de viver o encontro, de realmente estar inteiro e receber o outro na sua inteireza particular em um processo de aceitação que envolve aceitar e amar a realidade do jeito que ela é, estando presente. É muito gostoso estar em contato com essa energia.
O aborrecimento, o ciúme, a raiva, etc., podem durar um segundo, são emoções fluídas como todas as outras (como os pensamentos) a ideia é aceitar essa emoção (ou esse pensamento) e deixar fluir sem se apegar. O sofrimento está no apego que temos à essas emoções e pensamentos venenosos... Se você se sente apegado a pensamentos ou emoções negativas é uma oportunidade para olhar para esse apego. Ou seja, ao invés de pensar: "esta pessoa está me traindo" escolher pensar "eu sou uma pessoa que se sente traída diante de tal situação". Ao invés de pensar  "que pessoa irritante!" escolher pensar "eu sou uma pessoa irritável". Ao invés de olhar para o outro olhar para si mesmo. Somos a única possibilidade de mudança que existe.
(Lembrança do que escrevi e postei no Facebook em 7/4/2014)