Meus escritos são biscoitos finos,
Mas não mastigue, quebram.
Não são doces, nem ásperos,
Se os quiser:
Prove!
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Constatação.
Dançam em mim tantas aventuras.
Eu digo "dancem!"
Elas pulam, se sacodem, remexem lembranças...
Parada penso:
"Eu quase não vivi..."
Deram um salto sobre mim as incertezas.
Para estar certa estive muda, intacta, estática.
De tanto ficar quieta aprendi a gritar,
Em silêncio.
Ninguém ouve...
Eu digo "dancem!"
Elas pulam, se sacodem, remexem lembranças...
Parada penso:
"Eu quase não vivi..."
Deram um salto sobre mim as incertezas.
Para estar certa estive muda, intacta, estática.
De tanto ficar quieta aprendi a gritar,
Em silêncio.
Ninguém ouve...
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Dicionário
Quero comer as palavras, sentir o gosto cálido das letras, beber os sons, significados.
Quero comer os livros, mastigar as páginas, os conhecimentos, as conclusões...
Quero comer as informações, as histórias, os dizeres, os poemas.
Há tanta fome.
Quero engolir os capítulos, fazer com que desçam goela abaixo,
Quero engolir as frases, as crases, os acentos, as pontuações,
Quero engolir até que constituam meu sangue, minha alma...
Quero comer os textos, os pretextos, os parágrafos, os verbos,
Até que os nomes das coisas se tornem meu próprio nome,
Depois deste banquete, palavrete, verbete, o cacete(!)
Ainda tenho fome.
Quero comer os livros, mastigar as páginas, os conhecimentos, as conclusões...
Quero comer as informações, as histórias, os dizeres, os poemas.
Há tanta fome.
Quero engolir os capítulos, fazer com que desçam goela abaixo,
Quero engolir as frases, as crases, os acentos, as pontuações,
Quero engolir até que constituam meu sangue, minha alma...
Quero comer os textos, os pretextos, os parágrafos, os verbos,
Até que os nomes das coisas se tornem meu próprio nome,
Depois deste banquete, palavrete, verbete, o cacete(!)
Ainda tenho fome.
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