quarta-feira, 1 de abril de 2015

Em um primeiro de abril

Há 6 anos, era 2009, no dia 1º de abril, eu estava em casa, desesperançosa com a vida, com o futuro, principalmente na área dos relacionamentos. Então recebi no meu celular uma ligação. À partir daquele dia tudo mudaria, minha vida daria inúmeras voltas, voltas que continuam sendo dadas até hoje. Era ele! O homem que entrou no meu coração 5 anos antes, mas que eu não sabia que ainda faria pulsar amor no meu peito. Bastou ouvir sua voz e a palpitação começou. Não nos falávamos ou nos víamos há 4 anos e meio. Ele tinha ido morar do outro lado do planeta, nós dois tínhamos começado outros relacionamentos e eu nem podia imaginar que bem em um dia 1º de abril sua voz voltaria a soar em meus ouvidos e espalhar doçura em meu corpo. Em poucos dias a certeza que tive na primeira vez que o vi ficou novamente evidente: era (e é!) o homem da minha vida! 
Nessas muitas voltas eu fui ao seu encontro em uma senda de um país longínquo, ele mudou de país, meu pai faleceu, ele enveredou por esta mesma Índia (que agora descubro ser minha também), conheceu um homem que, hoje, é uma inspiração que me preenche completamente (Prem Baba), e este foi apenas nosso primeiro ano juntos. 
Ele diz que quando nos conhecemos eu parecia uma criança. Quando nos reencontramos ele brincava que eu tinha entrado na adolescência, sinto que agora, careca, ao seu lado, eu renasci como mulher. Um feminino além das aparências, do que é possível ver ou julgar, mas suscetível ao sentir. 
E esta história mágica que vivemos se tornou o primeiro romance que escrevi. Sai esse ano e espero que envolva muitas pessoas na energia da confiança e do amor: algumas das verdades da nossa existência. 

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