Não se trata de olhar somente um para o outro. Mas de olhar, os dois, na mesma direção.
Se trata de caminhar junto e de se ver refletido no olhar do outro (para o bem e para o mal). É na parceria que temos a oportunidade de nos relacionar com quem somos. Nossos medos aparecem. Nosso melhor também aparece. Depende de quanto somos merecedores. E da coragem que temos de enxergar. O relacionamento pode favorecer muitas ilusões mas a intimidade permite as revelações. Uma dança dos 7 véus. As máscaras vão caindo. Os 7 chakras se apresentam, em um caminho que descobrimos mais sobre o outro (e sobre nós mesmos) quando somos capazes de nos reconhecer e nos mostrar. “Não é o outro, sou eu.” “Preciso assumir que vejo em você o que eu sou.”
“Não é a você que quero mudar, preciso mudar (curar) a mim mesmo”
“Você me dá a lente para que eu seja capaz de me ver verdadeiramente.”
Estas são frases-guias, lembretes importantes de uma verdade irrefutável: o outro não existe. Sou sempre eu e eu. Eu e o que escolho para mim. Eu com as lições que me servem. Eu me queixando, ou aprendendo e amando, eu recriando e revivendo o passado, ou eu vivenciando e criando o presente... Eu, eu, eu!
Se temos um companheiro que também reconhece esta verdade em si mesmo as chances de aprendizados profundos se ampliam, as de alegrias intensas também.
Você me apresentou o autoconhecimento, quando nos conhecemos. Depois você me apresentou a Índia, meu amado guru, meu caminho espiritual, impulsionou meus talentos, minha poesia, meu livro, minha vontade de gerar uma outra vida... E nunca foi você. Fui eu que me permiti e você estava lá...
Lá no meu coração ❤️❤️❤️
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